O Museu da Imigração de Santa Bárbara d’Oeste receberá uma série de atividades voltadas à cultura afro-brasileira neste mês. De 15 a 30 de junho, o público conferirá a mostra fotográfica “Corporificações do Sagrado e da Fé – Religiosidade, Resistência e Pertença”, de Rodrigo Negris. No dia 20, mulheres terão uma Oficina de Dança Afro. Já no dia 28 haverá um cine debate do documentário “A mulher da casa do arco-íris”. Todas as atividades são gratuitas.

Sob a curadoria de Rosy Jesus Vaz (fotógrafa, performer, artista visual e professora de arte barbarense) e de Andrea Mendes (artista visual, performer, produtora e mediadora cultural negra, militante do movimento negro de Campinas), a exposição individual de fotografias do professor de arte e artista Rodrigo Neris apresenta 20 fotografias autorais feitas a partir da câmera de um celular durante a realização da 31ª edição da Lavagem das Escadarias da Catedral Metropolitana de Campinas em 2016.

A mostra é resultado de um processo contínuo de investigação sensível do professor que se lança à aventura de construção de conhecimentos e de ressignificação das culturas e das artes africanas e afro-brasileiras para referenciar suas aulas e do artista que tem encontrado na fotografia um território para desenvolvimento de seu olhar e de sua poética.

Para promover a cultura e a religiosidade afro-brasileiras, a exposição propõe o diálogo com outras duas linguagens da arte. Voltada às mulheres acima de 15 anos, haverá a Oficina de Dança Afro no dia 20 de junho, às 14 horas, com Bianca Santana. A aula tem duração de 1 hora. São 30 vagas e as inscrições gratuitas devem ser feitas de terça-feira a sábado, das 9 às 17 horas, no Museu, ou pelo telefone 3455.5082.

A oficina promove uma interação coletiva entre as mulheres, potencializando as suas capacidades de compreensão corporal e apresentando conhecimentos sobre a cultura afro brasileira. Bianca Santana é dançarina e agente cultural residente na cidade de Caravelas/BA e desenvolve pesquisa e criação em cultura afro-brasileira, patrimônio imaterial e manifestações étnico-culturais.

Já na linguagem cinematográfica, Neris trará um cine debate do curta-metragem “A Mulher da Casa do Arco-Íris”, dirigido por Gilberto Alexandre Sobrinho, será exibido no dia 28, às 19 horas. O documentário destaca aspectos do passado e do presente do negro na região de Campinas que vão além daqueles comumente relacionados à questão da escravidão e traz a biografia de Mãe Dango, líder espiritual e comunitária que comanda um terreiro do Candomblé Angola – chamado Casa do Arco-Íris – na cidade de Hortola&770;ndia. 

O Museu está localizado na Rua João Lino, 371, no Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3455.5082.

Responsável: (Imprensa)